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Publicitário, formado pela FAAP, com pós-graduação em marketing pela USJT e Gestão de Contact Center pela Unicamp. Atua há mais de 20 anos em Customer Experience.

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Não pense fora da caixa. Procure por respostas melhores. Postado em: 19/11/2020

Um mundo mais dinâmico como teremos agora por diante, terá forte impacto na forma como pensamos e agimos sobre o atendimento aos clientes. No entanto, quando não se chega a uma conclusão por falta de diagnóstico, geralmente a gente ouve a seguinte expressão: "Você tem que pensar fora da caixa!" Ou seja, isto significa que é melhor procurar uma segunda solução, pois ninguém encontrou a primeira. Parece piada, mas ouvir este tipo de coisa é bastante frequente. Para chegar neste ponto é porque algo deixou de dar resultado como antes. Deixou de ficar competitivo. Ficou obsoleto - mas isto não é crime! O pecado está em se querer "inovar" para se livrar de um problema mal resolvido. É por isto que muitos se encantam facilmente com as tecnologias de plantão - promessa rápida de solução milagrosa.

Vai todo mundo para uma sala fazer design thinking e pensar em uma solução sem ao menos se investigar os atendentes do call center ou vendedores. É preciso pensarmos se houve mudança no modelo de calçado ou na forma de vestir o pé? O verdadeiro desafio é entender quais mudanças vieram alterar a estrutura básica do relacionamento com o cliente daqui para frente. No entanto, nove em cada dez tendências apresentam apenas novas tecnologias de plantão.

Hoje, é muito mais barato criticar, se articular, comentar, fazer campanha pela Internet do que era no tempo da mídia de massa, na qual as empresas exerciam um poder de influência (e porque não dizer controle) muito maior sobre a sociedade. Assim, o novo poder do consumidor altera a regra do jogo, criando um forte desequilíbrio entre a demanda de fora e as mudanças de dentro das organizações. Antes de mudar a tecnologia, é preciso alterar a mentalidades, processos, posturas, práticas que não estavam no planejamento. Hoje vemos um descompasso entre o ritmo do consumidor e o das organizações. Assim, o que entendemos como inovação no atendimento não se trata da implantação de uma nova geração de bots, por exemplo, mas sim da passagem de uma empresa mais fechada, pelo sentimento confortável do controle de seus clientes, para outra mais aberta, voltada para o diálogo que possa anteder a um consumidor cada vez mais exigente, inesperado e conectado.

É preciso ir um pouco mais fundo para se entender o cliente. Quem primeiramente perceber as forças que movimentam este mundo incomum em que vivemos, terá uma maior vantagem competitiva.

Abraços.

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